Voa Voa

... que o tio agora namora Lisboa.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Ter que travar esta guerra privada

Ter que travar esta guerra privada
travá-la até ela ficar parada
a paz apoderar-se do miolo
o tal que faz de mim um tolo
dono do meu descontrolo
Todo o dia é uma batalha
sobre mim paira uma mortalha
é só preciso uma acendalha
para augir a velha fornalha
dias há feitos de palha
tão pesada como a limalha
tão volátil à chama da minha mental tralha
... mas é preciso não me deixar morrer
É a sentir que se carrega a alma
e fica pronta a disparatar
é arma para encravar se não for usada
alma para amar e bem conhecer
se uma guerra não é pra se perder