Voa Voa

... que o tio agora namora Lisboa.

terça-feira, junho 27, 2006

Andava eu de candeias às avessas

Andava eu de candeias às avessas
dando luz à escuridão
esquecendo-me nas quebras das travessas
vendo lá longe a tua mão
Preso por um fio de poesia
coso os buracos, apanho os cacos
do velho novelo faço um tecido
uma bandeira que dê rebeldia
ao meu coração já rendido
Apelo à sabedoria pura
aos poderes do voodoo
e não me sai mancha de tintura
mais teimosa do que tu!