Abre-se o baú
Abre-se o baú
e saiem de lá os mágicos da primavera
os insectos jardineiros, os pássaros gaiteiros
as flores são pintores, e há perfeitos-amores
nas ervas que beijam as águas da vera
Não há tabu
o meu passado é sempre vivo
é tudo o que preciso
para me reciclar, um filme rodar, um slide passar
e a semente rebenta, toma posse daquele terreno
traz-me um sorriso de noventa, uma nostalgia que me põe sereno
está tudo dito...
tudo por definir, e assim deve ficar, imperfeito, as asas da abstracção incluídas, e agora, sem transições, porque estou farto delas, tenho joaninhas pá troca, alguém quer?
Foto: Janete Martins
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