Voa Voa

... que o tio agora namora Lisboa.

sábado, março 13, 2010

Não me bateste nada

Não me bateste nada
nem sequer me achocalhaste
não saí da mesma estrada
onde permanece o desastre
Já me passei
agora só quero o neutro da terra
a paz bege que sucede a guerra
se a estranhar, é porque voltei

estava aqui a pensar com genica... quem sou eu senão um joguete deste estúpido aparato químico de que tudo é feito, cada vez mais vejo o livre arbítrio atrás de grades inoxidáveis e vitalícias, numa ala especial da biblioteca da minha cabeça. E eu, que sei que existo, onde me encontro? Em todo o lado, na infinitamente complexa cadeia de acção-reacção que supostamente o big-bang pariu... estou na construção de tudo em que toquei directa ou indirectamente, e então eu já não sou eu, sou o que falta ao resto do universo, sou mudança constante, sou um blog diferente todos os dias... bem-vindos a vocês mesmos!

é a poesia fresquinha!! há quadras e sonetos!! menina só lê acompanhada pelo namorado! actualizado quando dá na tola do poeta! poeta autografa partes do corpo de menina! poeta comprometido! poeta sem ninguém! poeta sofrendo! poesia em construção carago!!!