Voa Voa

... que o tio agora namora Lisboa.

domingo, janeiro 04, 2009

Toda a meia-estação

Toda a meia-estação
agora com nova fórmula
as folhas velhas no chão
e viva a revificação
saúde à vida póstuma
A todo o meio gás
armo disparos de foguetão e passeios de balão
a frente fria
acorda e arrepia
tudo o que vem de trás
Agora passa uma brisa amena
abrigo os olhos pra poder ver
no quarto escuro uma pequena
cujo sopro é o seu dizer
Na rua os espelhos feitos de chuva querem mexer
quem a pisa, não repara neles pra se rever
a mim apetece um que seja profundo
ser só cair e sumir
ir dentro do meu mundo
onde o inverno perde o rigor
é que desde que deu o teu sol
no meu coração mole
bate-bate e reina o calor