Voa Voa

... que o tio agora namora Lisboa.

terça-feira, setembro 26, 2006

Pela estrada fora

Pela estrada fora
dentro do meu doce caminhar
ouço passos de outrora
sempre prontos a atacar
Trânsito no bosque infinito
nenhum susto, nenhum grito
há na penumbra olhos bem abertos
que correm na vereda das trevas
são nocivos e são espertos
bicho malvado, não é desta que me levas!
Já sei que nunca murcham
colunas de flores duma orgulhosa hera
mas o lobo-mau não desespera
confiante que as mentes se usurpam
Olho para o céu agora
instigo-me a continuar
não sei o sítio nem a hora
só sei que terei de parar.