Por vezes fico maluco em segredo
Por vezes fico maluco em segredo
possuído por sentimentos a bater de liberdade
há pouco cativos do guarda Medo
há muito aquém da realidade
Como quero sucumbir a esta partida da natureza
abrir a jaula e deixar a fera caçar
partir o vidro e ver as borboletas voar
sem perguntar, para onde me leva a correnteza?
Como quero ser refém da tua vontade
aprendiz da tua verdade
causar-te a mesma loucura
e que seja sol de muita dura
Como quero viver enfim
viver contigo até ao fim
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