Aterrei de cabeça num pote de mel
Aterrei de cabeça num pote de mel
foi um beijo ao de leve
uma descarga da mais doce neve
que se fundiu com a minha pele
Não me bati com a sua prisão
abri os olhos para um humor vítreo
deixei-me dourar por aquele sítio
imergindo a fazer o pino
a rodar como um pião
Há um riso silencioso
um lento e perpétuo movimento
que se prova para sempre neste curso pegajoso
Não quero chegar ao teu fundo nem que me parta
mas não será preciso atar nenhum cordel
apenas ir tragando a riqueza com que me vais cobrindo marta
pois és tu meu puro prazer em gel!
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